Entrevista: Jéssica Balbino

Por: Juliana Gomes | Em: 20 / janeiro / 2016

jessicabalbino

 

Há um ano conheci o projeto Margens pela internet e acabei ficando “amiga virtual” da Jéssica Balbino, idealizadora do projeto. A partir dessa contextualização, e talvez por também ter sido criado em regiões periféricas de São José dos Pinhais e São Paulo, comecei a perceber que se o mercado editorial já traz dificuldades para mulher – imagine se ela for periférica. Importante vislumbrar o trabalho e registros do projeto “Margens“, porque é importante ler mais mulheres e incluir mais mulheres.

1. O que é o projeto “Margens”?

O Margens é uma reportagem 360º sobre a literatura produzida por mulheres nas periferias brasileiras: www.margens.com.br. O objetivo é traçar um panorama e responder, na prática, quem são as
mulheres que estão escrevendo e produzindo literatura no país na última década. E mais, saber, de fato como elas vivem, sobre o que escrevem, que lugares frequentam, o que as inspira.

O Margens surgiu de um desejo muito grande de escrever nossa própria história, sobre o nosso tempo, nosso povo, nossa vida. Eu sou formada em jornalismo e sempre quis seguir pesquisando algo que estivesse ligado à periferia. Há mais de 16 anos eu sou envolvida com o hip-hop e isso sempre foi um ponto alto da minha vida, então, em 2013, prestei o mestrado em Divulgação Científica e Cultural do Labjor na Unicamp e deu certo. Só que eu queria algo que fosse além da pesquisa acadêmica, dos congressos e encontros. Eu queria, além de devolver para as pessoas envolvidas o que elas
estavam me dando: sua arte, sua literatura, seu trabalho, seu tempo, sua atenção, transformar isso em um material acessível ao público. Foi então que vi uma ascensão das reportagens 360º no novo jornalismo.

Como eu sempre fui apaixonada por jornalismo literário e por jornalismo digital, pensei: por que não juntar tudo que eu gosto em um caldo só? E foi o que aconteceu. Criei, eu mesma – e sem entender nada de programação – o site, e lancei um formulário de automapeamento para as mulheres. Por meio do formulário, elas podem exercitar o protagonismo, a autorrepresentação e as respostas chegavam mais organizadas pra mim.
Então, nesta primeira etapa, consegui criar um mapa provisório, mostrando onde estão estas mulheres, quais saraus frequentam e se tem ou não publicações. E ainda, nesta primeira etapa, fui convidada a participar de encontros sobre mulheres como um que o Coletivo Pi fez na Casa das Rosas e fui chamada também para fazer a curadoria dos encontros literários do Sesc Campinas no mês de agosto, então, todas as quartas-feiras, fiz encontros voltados às mulheres e tivemos oficinas com a poeta brasiliense Marina Mara, bate-papo com a jornalista Eliane Brum, sarau com as mulheres da literatura marginal/periférica e sarau com a Elisa Lucinda. Foi muito importante porque eu percorri um caminho inverso. Vi o trabalho sair da academia antes mesmo de ser concluído, mas foi muito válido, porque despertou outras mulheres, que passaram a fazer saraus, outros encontros, debates, etc. É muito louco esse poder que a literatura e a arte tem, né?! Então, é complexo resumir o Margens, mas podemos dizer que ele é uma reportagem 360º, multimídia e independente sobre as mulheres da literatura marginal. É um projeto que busca, em diferentes suportes, dar visibilidade a estas escritoras.

2. Como você entrou em contato com a literatura marginal? E quando teve a ideia de fazer um mestrado sobre o tema?

Eu conheci a literatura marginal há uns 15 anos. Eu comecei no hip-hop e conforme fui pesquisando sobre, me deparei com textos em revistas, e com as revistas Literatura Marginal, que o Ferréz organizou pela Caros Amigos. Um amigo meu, que era fã de hi´p-hop, viajava pra SP e tinha acesso a esse material, e levava sempre pro ponto de encontro onde o pessoal dançava break, então eu fui ficando cada vez mais interessada, achei que aquilo dialogava muito com a minha realidade com o que eu acreditava e foi ai que eu quis ser jornalista. Na faculdade, uma professora de antropologia levou os textos do Ferréz, da Caros Amigos, pra uma aula e me deu o estalo sobre o que eu faria no TCC: falaria de hip-hop. E assim foi… eu fiz um livro reportagem sobre hip-hop e nunca mais parei de pesquisar e me envolver. Comecei a escrever para sites e revistas especializadas, participei de uma das primeiras antologias sobre o tema no Brasil. A Pelas Periferias do Brasil, organizada pelo Alessandro Buzo. Saiu em 2007 e na época, só eu e uma mina do Rio Grande do Sul, ao lado de 11 homens. Aí, ficou claro que não tinha equidade. E com o tempo, fui emaranhando mais nesse meio. Fiz um livro reportagem sobre o hip-hop e a comunicação e saiu pela editora Aeroplano, na coleção Tramas Urbanas, com curadoria da Heloísa Buarque de Holanda. E fui uma das poucas mulheres também a publicar pela coleção que teve mais de 30 volumes. Nessas idas e vindas, conheci mulheres que fazem literatura. Passei a ser membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH²) e conheci mais sobre essa militância feminista.

O desejo do mestrado me acompanhava desde o final da faculdade, em 2006, mas só consegui me organizar pra tentar mesmo em 2013. Deu certo logo na primeira vez. Eu fiquei muito feliz, porque eu queria muito pesquisar. Eu ainda estou escrevendo, mas consegui zerar os créditos. Foi um processo bem árduo, porque eu moro em Poços de Caldas (MG), mas estudava em Campinas (SP) – são 150 km – e ainda estava trabalhando como repórter no G1, então, tive que me virar em mil, mas deu certo. Para ingerssar no mestrado eu já tive que apresentar um projeto e eu falava sobre literatura marginal, mas de uma forma genérica, em como ela é uma crônica do cotidiano e pode ser um jeito de fazer jornalismo-cidadão. Só que aí, na primeira conversa com a minha orientadora, percebi ela bem engajada em temas ligados às mulheres e citei que as antologias 100% femininas estavam crescendo. Ela achou incrível e ali mesmo, mudamos meu tema. Foi a escolha mais acertada. Ninguém nunca falou, a fundo, das mulheres da literatura marginal. Elas sempre foram, academicamente falando, invisibilizadas. os homens sempre aparecem em primeiro plano nas pesquisas, dissertações e teses. Quando fala-se de mulheres, aborda-se muito Carolina Maria de Jesus, que tem um mérito incrível, que é fundamental, mas hoje, 50 anos depois da primeira publicação dela, ainda vivemos os mesmos dilemas e temos mulheres, negras, mães de três filhos, moradoras de favelas, fazendo poesia. Então, o que mudou? Mudou que hoje, as periféricas também estão na univeridade, que é meu caso. E estão lá para escrever a própria história. Que é mais ainda. Eu acho que encontrei um tema muito legítimo. Estou muito feliz com a pesquisa, com as coisas que descubro. Já estou sofrendo por saber que tenho que encerrar.

3. Percebo que com o #leiamulheres pensamos em um processo de empoderamento de leitoras, escritoras e mulheres que trabalham no mercado editorial mas antes disso tudo o poder do querer dessas mulheres nos empoderou também. Você passa por isso, essas mulheres empoderadas te deixam empoderada tb?

Nossa! Demais. Isso é representatividade, né? Quando você vai num sarau e ouve uma mulher declamar, você entende que pode fazer isso também. Quando você vê uma mulher como você – preta, pobre, favelada, gorda, etc – escrevendo, publicando e circulando com um livro, isso faz você perceber que pode fazer o mesmo. E mais, mesmo que você não vá pra frente de um sarau declamar, mesmo que você não escreva um livro, você pode se identificar com o que essas mulheres estão escrevendo, dizendo, e isso é empoderador demais.

Eu acho o #leiamulheres um projeto incrível, fantástico e absurdamente necessário. Ele é muito precioso. Porque na literatura marginal vivemos uma fase em que publica-se muito, mas eu me questiono até que ponto lê-se o que está sendo publicado. E, até que ponto, lê-se o que já foi escrito?
Eu sempre fui uma leitora compulsiva. Leio muito. E depois que conheci o #leiamulheres e que também passei a pesquisar pro Margens, me dedico a ler mais mulheres. É claro que chegam livros de homens nas minhas mãos e eu também leio, mas, tenho priorizado a leitura feminina e isso tem sido muito bom. Então, eu acho que precisamos muito de ler. Necessitamos de projetos assim. De mais empoderamento, sempre!

4. Nos EUA, apresentações de readings e leituras como nos saraus das periferias de SP são muito comuns. Na sua opinião o que falta para que esse movimento de ouvir poesia viralize por aqui também?
É um tipo de volta para cultura oral perdida?

Eu não conheço as tradições de readings nos EUA. Eu sei que lá é o berço dos Slamns, que são os campeonatos de poesia falada, que é uma modalidade onde a participação das mulheres tem aumentado muito. Que é quando a poesia vira esporte né, e eu acho isso o máximo. Acho muito incrível. Sou uma apaixonada por esta arte. Já os saraus, nos moldes dos que aconteceu nas periferais brasileiras, eu não sei se existem nos EUA. Esses dos bares, ruas, metrôs, espaços públicos. Claro que sabemos que a prática dos saraus – declamar poesias – existe desde o antigo Egito, né, desde os griots em alguns países africanos, enfim… mas não sei como é nos EUA. No Brasil, ela ainda é muito restrita ao públco das periferias, pelo menos da forma como acontece, embora já haja, como tudo no nosso país, uma cooptação da classe média, em querer fazer saraus. Só que aí, perde toda a legitimidade. Eu tenho visto sarau que cobra ingresso pra entrar e oferece mais atrativos do que a própria poesia. Isso, pra mim, não é evento de propagação da literatura oral. Então, acho que é preciso também ter esse cuidado. Eu penso numa literatura como algo acessível, como algo para todos. Eu trabalho diretamente com pessoas que atuam nessa formação de base, que é ir às escolas, Fundações CASA, universidades, centros comunitários, ruas, etc. Em 2013, eu criei um projeto na minha cidade, que era para levar saraus e atividades culturais – música, teatro, etc – nas periferias. A ideia era ter na poesia e na distribuição gratuita de livros o carro chefe, e levar expoentes da literatura marginal/periférica para dialogar com as pessoas da periferia. Funcionou por algum tempo, antes de se elitizar. Eu saí fora, mas o projeto ainda acontece. Enfim, eu acho que viralizar a poesia aqui é atuar nas ruas, junto ao povo, sabe? É levar grandes escritores pra trocar ideia em praça pública, é tirar os sarau da casa grande e devolver pra senzala.

Quando o movimento surgiu, ele fez esse processo. Ele saiu da casa grande e passou a acontecer na senzala. Os escritores que começaram com esse movimento dizem sempre: pensaram que não sabíamos ler e estavamos escrevendo nossos próprios livros. E é isso. É muito mágico ver a periferia se derramar pela literatura, pela oralidade, pelos saraus. É isso que sempre me seduziu e vai ser sempre assim. Acho que viralizar é atingir a dona de casa, o taxista, o soldador, o cobrador, a faxineira, a secretária. Acho que é fazer o povo voltar a estudar. Querer escrever. Ir adiante. Pra mim a literatura funciona quando melhora quem está envolvido com ela.

5. Editoras já te procuraram pedindo dicas de autoras que você está conhecendo no projeto?

Já sim. Duas editoras já entraram em contato querendo publicar as autoras, fazer antologias, mas, eu preciso terminar o projeto primeiro… existe muita vontade de fazer algo, mas eu não sei como vai ser a reação dessas autoras, e também, não dá pra gente publicar todas – são mais de 400…Muitas, já publicadas, algumas, sem publicação alguma. Enfim, é uma pluralidade imensa e eu naõ sei bem o que fazer com isso. Já tive a ideia de fazer, por conta própria, antologias. Mas, não sei como vai ser. Vou pensar mais adiante. Mas, de todo modo, fico feliz por ver que as editoras querem publicar mulheres.

6. Como ir além da edição do livro escrito por mulheres? Como nos fazermos visíveis?

Acho que o Margens vem pra isso. Muitas mulheres, como a Elizandra Souza, que tem o coletivo Mjiba, já fizeram livros coletivos. Em 2013 ela lançou o Pretextos de Mulheres Negras e é uma publicação muito especial, que eu tive o prazer de ajudar na divulgação, porque teve todo um processo de confecção. Houve encontros presenciais entre as mulheres, elas tiveram um dia de maquiagem e fotografia para as fotos que iriam compor o livro, elas tiveram encontros, pique-nique num parte, debates, vivência. Houve troca entre elas. E isso é ir além de uma mera antologia, de uma mera reunião de textos.
Pude sentir isso também com o Margens, que eu mencionei ter feito no Sesc Campinas em agosto de 2015. Na noite em que foram as escritoras da periferia, levamos 7 mulheres como convidadas e fizemos brindes para elas – livretos com poesias próprias – adesivos, bottons, etc. Além de toda a publicidade dada ao evento. Foi mágico ver que elas se tornaram visíveis naquele momento. Que as pessoas se interessaram por elas. Que pararam para ouvir o que elas tinham a dizer. Que compraram livros, objetos poéticos, lambes.
Então, eu penso que ações como esta, tiram da invisibilidade. Igual o #leiamulheres.
O que eu vejo como desafio é como vamos romper o discurso, sabe?! Atualmente, falamos muito de mulher para mulher, e isso é o máximo, porque fortalece o empoderamento. Mas, falamos de mulher que escreve, para mulher que lê, que também escreve, que pesquisa. E precisamos falar para as donas de casa, para as secretárias, para as cabeleireiras. Elas também precisam nos ler. E ainda não sei qual o caminho pra isso, mas acho que os saraus nos bairros, bares, ruas, equipamentos culturais de periferia são um caminho. Outro, são as poesias nas ruas, como faz a Ryane Leão, que é uma poeta curitibana que vive em São Paulo e espalha lambes por toda a cidade com a tag #OndeJazzMeuCoração. As pessoas fotografam e isso inunda as redes sociais, além, claro, os olhos dos passantes.
Quem também fez um trabalho incrível é a graffiteira Negahamburguer. Em 2013, se não me engano, ela ouviu depoimentos de mulheres reais sobre o próprio corpo, então tinha mulher muito magra, muito gorda, deficiente, etc, e ela escolheu 60 deles, ilustrou cada um e fez um livro publicado pelo Catarse. Achei incrível, porque deu voz a tantas mulheres, de tantos lugares diferentes, com problemas iguais, que são os padrões corporais. E mais, ela faz graffitis com esses temas pelo mundo. Então, acho super importante esse tipo de inicitiva para dar visibilidade. Mas, não sei o que, além disso, pode ser feliz.
Os números que tenho até agora na pesquisa assustam. Pense um Brasil em que as pessoas são sempre classificadas em números e estatísticas e nunca como seres que sentem, pensam e vivem?
Do mapeamento feito até agora, dá pra gente ver que entre as 400 mulheres que responderam o questionário, pude identificar que 40% se identificam como brancas, 20% se identificam como pardas, 26% como negras e 14% se identificam como multiétnicas, ou seja, o retrato da literatura marginal/periférica ainda acompanha o retrato da literatura tradicional brasileira: a maior parte é feita por brancos.
Além disso, identifiquei que na publicação das antologias periféricas/marginais, feitas por saraus e movimentos afins, o número de mulheres que publicaram ainda é 22% inferior ao de homens, ou seja, também acompanha o cenário brasileiro na literatura tida como tradicional.

Contudo, o que é bem particular deste movimento e eu identifiquei na pesquisa é que há um ‘revide’ feminino e a publicação de antologias feitas, 100%, por mulheres, como a ‘Pretextos de Mulheres Negras’, que além de ser 100% feminina, é 100% negra, desde a concepção do projeto à equipe que trabalhou com as artes, a diagramação, as fotos, etc. Outro exemplo bastante semelhante é a antologia “Perifeminas”, organizada em dois volumes.

Então, as mulheres da literatura marginal ainda são em sua maioria brancas, publicam menos que os homens e se organizam de maneira cotizada para publicar e obter visibilidade. Já os textos falam essencialmente sobre representatividade, etnia, os próprios corpos, amor, maternidade, e problemas sociais como fome, aborto e feminismo.
PPor outro lado, penso que a falta de espaço e visibilidade gera um efeito louco. Se você não consegue se inserir, você busca novos meios e de repente, acaba se destacando por ali. O que eu vejo, mesmo, é que com ou sem mercado editorial, com ou sem cânone, as mulheres estão escrevendo, as mulheres estão falando. E isso é muito importante. É o mais importante.

7. Há colaboração externa no projeto?

Não tem não. Eu tenho ajuda de alguns amigos, que indicam livros, escritoras, que vão a saraus que não posso estar e compram as publicações, coisas do tipo. Mas não tenho nenhum tipo de finciamento, ajuda, nada. Faço tudo sozinha e de maneira independente.

8. Você tem muito contato com autoras, muitas delas nem editadas. Pode nos dar 5 nomes que devemos ficar de olho?

É difícil escolher só 5 autoras, mas vamos lá. Gosto muito do trabalho da Luzia Romão, ela ja tem um livro independente publicado, mas vale a pena conhecer o trabalho dela. Na página dela no Facebook é possível ver alguns vídeos de poesia que ela grava. Ela também pratica spoken word, é frequentadora dos slamns e atriz e diretora. Ela tem uma presença incrível e é uma poeta muito completa.
Outra que eu gosto muito é a Débora Arruda, ela é de Aracaju (SE) e participa do Sarau Debaixo, lá. Ela participou também do curta “O Corpo é Meu”, com uma poesia de mesmo nome. Ela tem uma força incrível na voz e na fala. Vale conhecer o trabalho dela.
A Mel Duarte, uma negra linda, empoderada e muito batalhadora também é uma dica. Ela já tem um livreto, batizado como Fragmentos Dispersos e vem, para 2016, lançar um livro novo.

A Mel tem uma linguagem própria, uma forma própria de declamar e em 2015, um vídeo que fizeram dela declamando uma poesia para o Bolsonaro que viralizou nas redes sociais. Acho que é preciso conhecer. Vem livro novo dela em 2016.
A Luz Ribeiro também é uma poeta incrível. Em 2013 ela lançou o “Eterno Contínuo”, mas depois dele, fez muito sucesso nos saraus, slamns e abusa da forma teatral de declamar para falar a todas. Vale conhecer. Ela também deve lançar um livro novo em 2016.
Por fim, indico a Mariana Félix, que foi vencedora de 3 slams neste ano e disputou a final do Brasil com maestria. Vale muito conhecer a energia e o conhecimento que ela coloca na oralidade.
Bom, acho que é isso. Como sempre, falei demais.

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